quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sô-fã

Pensei em falar de mim, dos 3 violões quebrados, da manteiga de cacau quase no fim, do motorista engraçado especialista em bombinha de fedor, de como é difícil carregar aquele tripé no inverno, das panquecas de carne moída sem cheiro verde, mas acabei olhando o meu Sofá, com letra maiúscula e tudo. Onde caberia minha homenagem pro pobre coitado? Não basta os panos molhados pra tirar cheiro de cigarro (os quais não fumei), o chulé de meia molhada (aí sim é coisa minha) e as marcas de prato quente. Se eu pudesse, dormiria só ali, todas as noites, como faço nas tardes, mas não todas. A nobre dupla me consome. O de 3 lugares é pra gente chata que quer ser espaçosa, deita lá e nem encolhe as pernas pra caber alguém em alguma ponta. Mas o de 2, não me cabe inteiro, e serve pra tudo. Acolhe mais, sabe? Eu e todo mundo.

Minha casa não é um albergue de estudantes depravados que gastam toda a mesada (ou salário) em vinhos e filmes piratas. É só uma casa com um sofá do caralho! Os vinhos e filmes são distração barata, money parece curto. Posso fazer propaganda? Tanto faz a tv piscina lava-louça, o negócio é o sofá! E olha, tem um lugar sobrando.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ballet da vida irônica

Me inspiro em nomes musicais, é mais fácil que em nomes de pessoas. Faria o que com Laura? Pode procurar, não achei nunhuma com esse título, só a Lady, do Roberto Carlos; e uma do Maná, mas essa nem conta. Enquanto isso, Tássia me fala sobre voltar, não que ela queira desesperadamente, eu entendo, ocuparia uma grande parte vazia das férias, como eu entendo. E que férias? De quem foi essa ideia de começar a trabalhar antes de Agosto? Minha? Sério mesmo? Eu tava bêbado, confere aí, pode voltar a fita! Não tô exatamente reclamando em ter que levantar 7:50 nesse inverno iguaçuense que me surpreende todo ano, mas ah, vou lá saber quando irei confundir Junho com Julho só por ansiedade pras duas semaninhas sagradas de novo. Vem aquele batalhão me falando sobre ser, votar, carteira, financiamento, cartão, roupa, cuida isso, aquilo também. Mas que porra, ein, já sei, caralho! Eu só sempre achei que as pessoas não seriam fresquinhas demais pra ficarem me alertando sobre coisas tão normais. Sabe né? Ser menininho, topetinho, olhem pra mim, em que site nossa foto vai aparecer? Sai fueeeeeeeeeeera! Já posso entrar pro RBD? E só eu sempre sonhava (de sonhar mesmo, não de desejar até o último dia) que ficava sentado no banco de trás enquanto o carro andava sozinho? Acho que era o piloto automático. Acho não, tomara. Sempre acordava assustado.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mas ein, Marina

Mesmo não indo a um funeral com ela pra saber, viraria festa, provavelmete. Não é de hoje a certeza que de tudo teremos um monte, mas uma ruiva, ah, ruiva é só uma. E nem é pela cor dos cabelos, já que poderia ser loira morena parda bugre cheia de cachos até a altura da cintura quase da minha cor do pecado, Marina sempre seria Marina. Com todos os rascunhos, vontades, segredos e carnavais. Tanto faz a descrição quando o objetivo é desejar feliz aniversário, tanto faria se eu te visse apagar a vela depois de um gole de caipirinha, minha cerveja do lado. Mas, parabéns, linda, na falta de um abraço regado de lágrimas das quais já sequei só com o polegar pra não borrar a maquiagem. Dizer que ainda quero jogar golf é só desculpa pra ter você aqui e ver todo mundo com aquela cara de bobo do tipo "ô, apresenta aí!". Não que eu fique me gabando das amigas bonitas que me deram/consegui, só gosto do efeito que você causa nas pessoas, isso que elas não sabem metade.

O mundo é seu, minha ruiva, e que eu sempre caiba nele.