domingo, 20 de dezembro de 2009

De lá pra cá, mas bem pra cá

Por mais tranquilo que esteja o vento no rosto e o pensamento no vento, você vem e enche minha cabeça de merdas e provoca mil pesares. Daí a gente imagina um pescocinho cheio de vãos onde cabem certinho os dedos, arrepio de 2 cm, veludo. Todo mundo merece, inclusive eu, que não sou totalmente de ferro, só algumas partes. Onde estão as pessoas gostosas desse mundo? Mas gostosas mesmo, de se relacionar e quem sabe, ter a relação.

Liga esse som num hard rock que nem precisa ter nome, que os filmes dão a dica, ouvir e voar baixo. Lembrar dos amores requentados (eu, bidê e o balde) que não deixaram de ser gostosos, do cheirinho doce do suor que escorrega nas mãos do precedente, das covinhas nas costas que todo jovem ainda fã de mamonas e já de velhas virgens, sonha. Tanto vício, tanta malícia. "Cuidado com o carnaval, já é festa, tchau".