quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sô-fã

Pensei em falar de mim, dos 3 violões quebrados, da manteiga de cacau quase no fim, do motorista engraçado especialista em bombinha de fedor, de como é difícil carregar aquele tripé no inverno, das panquecas de carne moída sem cheiro verde, mas acabei olhando o meu Sofá, com letra maiúscula e tudo. Onde caberia minha homenagem pro pobre coitado? Não basta os panos molhados pra tirar cheiro de cigarro (os quais não fumei), o chulé de meia molhada (aí sim é coisa minha) e as marcas de prato quente. Se eu pudesse, dormiria só ali, todas as noites, como faço nas tardes, mas não todas. A nobre dupla me consome. O de 3 lugares é pra gente chata que quer ser espaçosa, deita lá e nem encolhe as pernas pra caber alguém em alguma ponta. Mas o de 2, não me cabe inteiro, e serve pra tudo. Acolhe mais, sabe? Eu e todo mundo.

Minha casa não é um albergue de estudantes depravados que gastam toda a mesada (ou salário) em vinhos e filmes piratas. É só uma casa com um sofá do caralho! Os vinhos e filmes são distração barata, money parece curto. Posso fazer propaganda? Tanto faz a tv piscina lava-louça, o negócio é o sofá! E olha, tem um lugar sobrando.

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