segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ballet da vida irônica

Me inspiro em nomes musicais, é mais fácil que em nomes de pessoas. Faria o que com Laura? Pode procurar, não achei nunhuma com esse título, só a Lady, do Roberto Carlos; e uma do Maná, mas essa nem conta. Enquanto isso, Tássia me fala sobre voltar, não que ela queira desesperadamente, eu entendo, ocuparia uma grande parte vazia das férias, como eu entendo. E que férias? De quem foi essa ideia de começar a trabalhar antes de Agosto? Minha? Sério mesmo? Eu tava bêbado, confere aí, pode voltar a fita! Não tô exatamente reclamando em ter que levantar 7:50 nesse inverno iguaçuense que me surpreende todo ano, mas ah, vou lá saber quando irei confundir Junho com Julho só por ansiedade pras duas semaninhas sagradas de novo. Vem aquele batalhão me falando sobre ser, votar, carteira, financiamento, cartão, roupa, cuida isso, aquilo também. Mas que porra, ein, já sei, caralho! Eu só sempre achei que as pessoas não seriam fresquinhas demais pra ficarem me alertando sobre coisas tão normais. Sabe né? Ser menininho, topetinho, olhem pra mim, em que site nossa foto vai aparecer? Sai fueeeeeeeeeeera! Já posso entrar pro RBD? E só eu sempre sonhava (de sonhar mesmo, não de desejar até o último dia) que ficava sentado no banco de trás enquanto o carro andava sozinho? Acho que era o piloto automático. Acho não, tomara. Sempre acordava assustado.

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